sábado, 26 de setembro de 2009

HOMENS QUE LUTARAM E MORRERAM POR UMA MISSÃO


João Huss - Reformador antes da Reforma


João Huss nasceu por volta de 1370 de uma família camponesa que vivia na pequena aldeia de Hussinek, e ingressou na universidade de Praga quando tinha uns dezessete anos. A partir de então toda a vida transcorreu na capital de seu país, excetuados seus dois anos de exílio e encarceramento de Constança. Em 1402 ele foi nomeado reitor e pregador da capela de Belém. Ali ele pregou com dedicação a reforma que tantos outros checos propugnaram desde os tempos de Carlos IV. Sua eloqüência e favor eram tamanhos que aquela capela em pouco se transformou no centro do movimento reformador. Vesceslau e sua esposa Sofia o escolheram por seu confessor, e lhe deram seu apoio. Alguns dos membros mais destacados da hierarquia começaram a encará-lo com receio, mas boa parte do povo e da nobreza parecia segui-lo, e o apoio dos reis ainda era suficiente importante para que os prelados não se atravessem a tomar medidas contra o pregador entusiasmado.

No mesmo ano que passou a ocupar o púlpito de Belém, Huss foi feito reitor da universidade, de modo que se encontrava em ótima posição para impulsionar a reforma. Ao mesmo tempo que pregava contra os abusos que havia na igreja Huss continuava sustentando as doutrina geralmente aceitas, e nem mesmo seus piores inimigos se atreviam a censurar sua vida ou sua ortodoxia. Huss era muito gentil e contava muito com o apoio popular.

Mais tarde o arcebispo se submeteu à vontade do rei, e reconheceu o papa pisano. Mas se vingou dos seus, solicitando deste papa, Alexandre V, que proibisse a posse da obras de Wycliff. O papa concordou, e proibiu, também as pregações fora das catedrais, dos mosteiros ou das igrejas paroquiais. Como o púlpito de Huss, na capela de Belém, não se enquadrava, nestas determinações, o golpe estava claramente dirigido contra ele. A universidade de Praga protestou. Mas Huss tinha agora de fazer a difícil escolha entre desobedecer o papa e deixar de pregar. Com o passar do tempo sua consciência se impôs. Ele subiu ao púlpito e continuou pregando a tão ansiada reforma. Este foi seu primeiro ato de desobediência, e ele se negou a ir, e em conseqüência o Cardeal Colonna o excomungou em 1411, em nome do papa, por não ter aceito à convocação papal. Mas apesar disto Huss continuou pregando em Belém e participando da vida eclesiástica, pois contava com o apoio dos reis e de boa parte do país. Assim Huss chegou a um dos pontos mais revolucionários da sua doutrina. Um papa indigno, que se opunha ao bem-estar da igreja, não deve ser obedecido. Huss não estava dizendo que o papa não era legítimo, pois continuava favorável ao papa pisano.

Outro incidente turbou a questão a questão ainda mais, João XXIII, o papa pisano, estava em guerra com Ladislau de Nápoles. Nesta contenda sua única esperança de vitória estava em obter o apoio, tanto militar como econômico, do restante da cristandade latina. O rei, entretanto, tinha interesse em manter boas relações com João XXIII. Entre outras razões para isso, a questão de ele ou seu irmão Sigismundo era o imperador legítimo ainda não fora decidida, e era possível que, se a autoridade de João XXIII viesse a se impor, seria ele quem teria de decidir a questão. Por isso o rei proibiu que a venda de indulgências continuasse sendo criticada. Sua proibição, todavia, veio tarde demais. A opinião de Huss e seus companheiros já era conhecida de todos, a ponto de terem surgido passeatas do povo, em protesto contra esta nova maneira de explorar o povo checo.

Enquanto isto João XXIII e Ladislau fizeram as pazes, e pretensa cruzada foi revogada. Huss, no entanto, para Roma ficou sendo o líder de um grande heresia, e até chegou-se a dizer que todos os boêmios eram hereges. Em 1412 Huss foi excomungado de novo, por não ter comparecido diante da corte papal, e foi fixado um prazo curto, para ele se apresentar. Se não fizesse, Praga ou qualquer outro lugar que lhe desse acolhida estaria sob interdito. Desta forma a suposta heresia de Huss resultaria em prejuízo da cidade.
Por esta razão o reformador checo decidiu abandonar a cidade onde tinha passado a maior parte de sua vida.

No dia 5 de junho de 1415 Huss compareceu diante do concilio. Poucos dias antes João XXIII tinha sido aprisionado e trazido de volta para Constança, Huss tivera seus piores conflitos com ele, era de seu supor que a situação do reformador melhoraria. Mas sucedeu o contrário, como se tivesse tentado fugir ou se já tivesse sido julgado.

Foi acusado formalmente de ser herege, e de seguir as doutrinas de Wycliff. Huss tentou expor suas opiniões, mas algazarra foi tamanha que ele não o pode. E a questão foi adiada para o dia 7 do mês seguinte. Não tinha maneira de resolver o conflito. De Alily queria que Huss se submetesse ao concilio, cuja autoridade não poderia ficar em dúvida. O concilio pedia unicamente que Huss se submetesse a ele, retratando-se das sua doutrinas, mas não o queria escutar. O cardeal Zabarella preparou um documento que exigia de Huss que se retratasse e Huss respondeu: "Apelo a Jesus Cristo, o único juiz todo-poderoso e totalmente Justo. Em suas mãos eu deponho a minha causa, pois Ele há de julgar cada um não com base em testemunhos falsos e concílios errados, mas na verdadeira justiça."

O encarceraram por vários dias para que fraquejasse, mas Huss continuou firme. Por fim no dia 6 de julho, ele foi levado para o catedral de Constança. Ali, depois de um sermão sobre a teimosia dos hereges, ele foi vestido de sacerdote e recebeu o cálice, somente para logo em seguida lha arrebatarem ambos, em sinal que estava perdendo suas ordens sacerdotais. Depois lhe cortaram o cabelo para estragar a tonsura, fazendo-lhe uma cruz na cabeça. Por ultimo lhe colocaram na cabeça uma coroa de papel decorada com diabinhos, e o enviaram para a fogueira. A caminho do suplício, ele teve de passar por uma pira onde ardiam seus livros. Mas uma vez o pediram que retratasse e mais uma vez ele negou com firmeza. Por fim orou, dizendo: "Senhor Jesus, por ti sofro com paciência esta morte cruel. Rogo-te que tenhas misericórdia dos meus inimigos."

Morreu cantando os salmos.


voce teria essa coragem de enfrenta tudo isto por uma causa.........?????

Deus nos Abençoe.
Pr. Edmundo

terça-feira, 22 de setembro de 2009

VOCACIONALIDADE MISSIONÁRIA

I. Cada Cristão um Missionário?

A doutrina do sacerdócio universal dos crentes ocupa um lugar muito especial. Imbuído de tal convicção, ninguém titubearia em afirma que cada cristão é um missionário. A colocação em forma interrogativa, é antes de tudo , uma pretensão de negar uma verdade por todos aceita, reflete um sentimento de frustração ao reconhecer a enorme distancia de que existe entre a nossa doutrina e anos realidade.
Há algum tempo, ouve-se uma historia muito interessante. Um missionário evangélico norte-americano regressava ao seu país para o gozo de suas férias. No avião onde viajava encontrava um passageiro de boa aparência. Ao dar inicio a um diálogo com aquele homem, o nosso missionário descobre que o homem é também, um missionário. Só que não era evangélico; tratava-se de um missionário muçulmano. No meio da conversa, o missionário evangélico faz uma pergunta ao missionário muçulmano: “amigo, ao que vocês atribuem o crescimento tão rápido do islamismo nos últimos anos?” A resposta foi: “Ao fato de que cada seguidor de Maomé se considera um missionário...” O islamismo está usando a melhor estratégia do mundo – a utilização dos leigos.
O cristianismo primitivo conseguiu inocular nos crentes de então esse “espírito missionário”. A pior tragédia para o avanço do cristianismo moderno tem sido a enorme diferencia que fazemos entre os missionários “profissionais” e os “espontâneos”.
Temos considerado o alcance evangelistico do que poderíamos chamar (...) “propagandista cristãos profissionais”, mas pelo contrario, não duvidando sem crer que a grande missão do cristianismo foi realizada, na realidade e levada a cabo por missionários improvisados (...) sempre tem sido assim. Os próprios discípulos , significativamente, eram leigos, privados de toda a preparação teologia ou retórica forma. Desde o seu inicio, desde o seu começo, o cristianismo foi um movimento leigo, e assim continuou sendo por um longo tempo. Em um sentido, os apóstolos se fizeram inevitavelmente “profissionais”. Porém em época tão precoce como a descrita em atos cap. 8, encontramos que já não são apóstolos senão missionários “amadores”(...) os que levaram consigo o evangelho onde iam.
O maior desafio para o cristianismo de nossa época eminentemente escatológico consiste na correção da distorção produzida pela dicotomia Missionário x Leigo. Quando o lema cada cristão , um missionário deixa de ser uma frase habitual para converte-se a realidade, o cristianismo moderno poderá experimenta de novo o assombroso crescimento que caracterizou a igreja primitiva.
“E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos. E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto. E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão. Mas dos que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra”. At 8.1-4


II. O Dom de Missionário
Todos os crentes têm o dever de ser um missionário enquanto estam indo a diferentes lugares por exercícios de suas funções normais ou de sua profissão, no entanto, têm os missionários que querem ir a lugares específicos em obediência ao chamado que Deus lhes fez.
O dom (dádiva de Deus concedida aos homens) de missionário é um dom ministerial (1 Co 12.28,29 “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura, são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres?” Ef 4.11 “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”. O dom de missionário corresponde ao dom de apostolo. No N.T., o apostolo significa “delegado, enviado, mensageiro ou missionário”. O seu significa literal deve ser: “aquele que é enviado par longe”.

Temos três sentidos diferentes de apóstolos no N.T.:
(1) Num sentido geral , chamado a todos os crentes como apóstolos ou enviados! De Cristo (Jo 17.18 “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”. 20.21 “Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”.);
(2) Em um sentido particular, para designar os apóstolos de uma igreja que são enviados a outras igrejas com as incumbências especiais (2 Co 8.23 “Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo”. Fp 2.25
“Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades”.);
(3)
Referindo-se propriamente aos doze apóstolos que Jesus escolheu. Eles eram diferentes porque haviam sido testemunhas oculares do Jesus Vivo (Lc 6.12,13 “E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos”.).

Define-se assim o dom: “É a capacidade que Deus concede ou dá a certos membros do corpo de Cristo permitindo-lhes assumir e exercer liderança sobre a igreja, com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais, que é reconhecida e apreciada por esta igreja”.
A vocação (ato de chamar – aptidão [capacidade] natural) missionária é uma chamada especifica de Deus para servi a um propósito soberano. É uma relação entre Deus, isto é, aquele que chama, e o individuo chamado, separado para o uso exclusivo do Seu Senhor Deus para realizar uma missão.

Chamado e Compromisso Missionário:
(a) O chamado tem como características:
Especialidade. Qual seja: tarefa, local, povo. Ex. Jonas, Pedro (At 10.19-22);
Finalidade. Abraão (Gn 12.1-3), Felipe (Jo 1.23);
Determinação do fazer. (tarefa)
(b) Todo chamado ou convocado tem seus fundamentos em At. 13.2.
E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”.
(c) Analisado estes fundamentos veremos que:
A escolha e o envio de missionários é uma obra exclusiva do Espírito Santo;
O Espírito Santo sabe qual é, e onde está a necessidade;
O Espírito Santo supre a necessidade de Deus (capacitação e carisma) do missionário;
O Espírito Santo age através da igreja ou comunidade de cristãos que deve equipar e enviar o missionário;
O missionário deve esta envolvida com uma igreja local, para não agir independentemente e sem apoio. Se a igreja não tem visão e experiência missionária, talvez deva se ligara a uma unidade ou agencia de missões.


III. A Importância de uma Experiência de Chamada Missionária.
Somente uma firme convicção de uma chamada missionária poderá fazer com que um homem e sua família permaneçam no campo ainda quando assaltados pelas mais tormentosas provações. Há uma transparência e franqueza de Deus para com aqueles aos quais é chamado ao seu serviço.
Os sofrimentos e as dificuldades são partes do ministério cristão. Muito ficam assustados e decepcionados com Deus quando são acossados pelo fogo da provação . Estas atitudes, além de revelar imaturidade cristã, refletem uma completa ignorância dos ensinos bíblicos.
O apostolo Paulo é um exemplo para todos os missionários de todos os tempos (2 Co 4.8,9; 6.3-10). Por causa da perseguição, teve que suportar as mais duras aflições e perseguições.
Quando uma pessoa manifestas possuir uma chamada missionária é muito saudável, que a sua convicção possa ser respaldada por outros elementos importantes, quais sejam:
a) O testemunho de sua própria vida;
b) O testemunho de outros que o conheçam de perto e profundamente;
c) O testemunho de usa experiência de chamada.

Não podemos negar que outros interesses possam interpor-se no caminho de uma pessoa com desejo de servir a Cristo na obra missionária: desejo de ser conhecido pela denominação, ambição de uma melhor condição socioeconômica e até desejo de conhecer outros paises.
Temos que discernir realmente qual é a intenção verdadeira do nosso coração.


IV. A Necessidade De Uma Adequada Preparação Para O Exercício Da Vocação Missionária.
1. A igreja oferecendo preparo espiritual. A necessidade de uma boa preparação do candidato enquanto se encontra na sua igreja. A igreja deve ser dinâmica e espiritual, e que realmente posa contribuir para a edificação do candidato. Qual será o papel da igreja de Cristo?
a) Reconhecer a chamada e selecionar os candidatos. Ninguém melhor do que a igreja local para reconhecer e identificar uma pessoa chamada para a obra de missões. A igreja vê o fruto e identifica o dom, porque está convivendo e trabalhando com a pessoa.

2. A igreja oferecendo preparo intelectual. Um bom estudo sobre as condições intelectuais (conhecimentos seculares) do obreiro deve ser realizado.
a) A igreja treina o candidato. Cada igreja deveria ter o seu próprio treinamento a missões. Ninguém melhor do que o pastor, se é um pastor que produz fruto, par ao treinar, orientar e praticar junto com o candidato a obra de missões (At 16.1-3). Portanto , o melhor treinamento surge da igreja local, que deve estar atenta a sua enorme responsabilidade perante seus membros, pois se ela é o modelo que o futuro missionário irá reproduzir no campo, precisa cuidar para que seja biblicamente estruturado, responsável, espiritualmente amadurecido e produtivo.
b) A igreja envia missionário. Já vimos biblicamente, que é sua responsabilidade. Ela poderá fazê-lo diretamente ou usar uma Junta ou agencia Missionária, mas não poderá esquecer que a responsabilidade é sua e aumenta mais.
c) A igreja cuida do missionário. Qualquer problema do missionário no campo deva ser encarado como problema da igreja local. É importante que ela saiba das despesas financeiras, que são muitas, conhecer as dificuldades lingüísticas; enfermidades, adaptação cultural, etc.

3. Necessidade de preparo teológico. Lamentavelmente, muitos crentes estão equivocados quando utilizam a afirmação “quando o Espírito Santo chama a uma pessoa, Ele também dá capacidade” para eximir-se da responsabilidade de buscar um preparo acadêmico teológico. Parece com um grande pensamento que na casa de um missionário: “Deus abençoa esta cozinha, mas não lava os pratos”.

4. Necessidade de um preparo transcultural. “Muitos missionários têm fracassados no campo;. Por não terem recebido preparo, têm fracassado. Para enfrentar as dificuldades de adaptação a uma outra cultura” – afirma o Pr. Edison – “é necessário um bom treinamento. Se uma pessoa enfrenta outra cultura sem o devido preparo, poderá cometer erros quase irreparáveis no futuro, não produz fruto ou não se adapta à cultura , tendo de volta a base”.

5. Necessidade de um preparo lingüístico. O idioma será o principal instrumento de trabalho de um missionário. Se ele não pode se comunicar satisfatoriamente, não poderá alcançar os seus objetivos. Um verdadeiro missionário busca todos os dias os meios para comunicar-se com o povo com o qual trabalho de uma maneira digna e decente.

6. Necessidade de um preparo prático. A igreja deve fornecer oportunidades para que o futuro missionário possa receber treinamento prático no próprio ministério da igreja local e na sua base missionária. É importante que o candidato faça um estagio, inicialmente um novo trabalho num bairro ajudando uma congregação , trabalhando no ministério local, a fim de que produza fruto e seja reconhecido pela igreja como alguém chamado por Deus para a obra. Se uma pessoa não produz fruto no seu bairro, no seu estado, no seu país, não vai produzir–lo em outros lugares também. Este estágio deve ser supervisionado e avaliado pela própria igreja, antes de está sendo recomendado ao campo missionário.

7. Necessidade de um preparo psicológico. Já dizia Sócrates, o sábio filosofo: “conhece-te a ti mesmo”. Em alguns casos, o missionário deixa o seu bairro, seu estado, seu país e vai para o campo sem haver antes solucionado algumas crises e conflitos internos. Uma boa condição psicológica é fato fundamental para alcançar o êxito na obra de Deus. Esta “boa condição psicológica” deve ser examinada não apenas na pessoa do missionário, mas também na família dele.

8. Necessidade de uma boa condição física. Sem uma boa condição física, como resultado de um bom estado de saúde, um obreiro não deve ser enviado ao campo, especialmente se o lugar para onde ele vai se enviado não oferece as condições mínimas e adequadas para o cuidado de sua saúde.
Na experiência do grande missiólogo Dr. Oswald Smith , a sua saúde não lhe permitiu ser enviado ao campo de missões por nenhuma agência missionária. Diante da impossibilidade de servi ao Senhor Jesus nos campos de missões, ele ficou na retaguarda, comprometendo-se com Deus em levantar uma igreja que funcionasse como uma perfeita agência missionária. Faleceu aos 96 anos de idade,deixando estabelecida em Toronto, Canadá, uma pujante igreja missionária que sustenta, ao redor do mundo, mais de 400 missionários transculturais.


Estejamos prontos para cumpri a nossa vocação e missão, do qual Cristo deixou para a sua igreja cumprir, pois Ele conta conosco nesta empreitada, no cumprimento do nosso dever e do amor que foi derramado por ele na cruz em nossos corações.



Deus nos abençoe!!!
Pr. Edmundo