Compreendendo
as diferentes fontes religiosas para uma comunicação eficaz
É
comum a classificação dos povos e países do mundo em blocos religiosos bem
específicos em termos de mega-religiões. Assim, classifica-se os povos em
cristãos, islâmicos, budistas, hinduístas, animistas e o restante como
pertencentes a outras religiões ou religiões minoritárias. Entretanto, muitos
ainda não se deram conta de que, possivelmente a maioria dos povos ainda
carentes de ação missionária, apesar de professarem uma destas mega-religiões,
possuem uma religiosidade sincretista. Especialmente em povos de cultura menos
tradicional, mais aberta a novas formas de resolver problemas e ao intercâmbio
lingüístico, aberta a novas expectativas e meios de subsistência, há uma maior
abertura também na religiosidade, facilitando assim a mistura religiosa.
O
catolicismo popular brasileiro é fortemente influenciado pelo espiritismo,
enquanto o animismo de muitos grupos indígenas é influenciado pelo catolicismo
e em alguns casos também pelo candomblé. Isto não acontece apenas no Brasil e
por isto um missionário que vai trabalhar com muçulmanos precisa estar ciente
de que, em algumas regiões a religiosidade islâmica é mesclada com xamanismo,
enquanto em outras regiões recebe influência animista. Da mesma forma, quem vai
trabalhar com budistas deve estar ciente que em algumas regiões encontrará um
sincretismo budista-xintoísta, enquanto em outras a realidade poderá ser um
sincretismo budista-confucionista e assim por diante.
Em
contextos assim, não basta ter um bom conhecimento da religião dominante. É
preciso fazer uma leitura acurada das diferentes camadas religiosas, detectando
os princípios religiosos ativos que influenciam o dia-a-dia do povo. Entre o
dogma e a praxe, muitas vezes há uma grande separação. O dogma parte de uma elite pensante, que via de regra pertence à
religião oficial ou predominante. Mas a praxe
é o que o povo vive, a religiosidade viva, ativa, e que geralmente flui da
religião popular. O dogma dá respostas a perguntas, mas a praxe dá soluções
aos problemas. No catolicismo popular brasileiro, o dogma diz que Deus é bom e
protege aqueles que o buscam, mas a praxe diz que uma ferradura de sete furos
protege a casa do mal. No nível do dogma, fazer um sinal-da-cruz em frente ao
cemitério é interceder pelas almas dos mortos, mas na praxe é proteger-se
contra “assombrações”!
Não
basta ter conhecimento dos dogmas, é preciso compreender a praxe também. A
falta desta compreensão favorecerá o surgimento de igrejas sincretistas, pois o
evangelho pode entrar apenas como mais um princípio religioso.
O QUE É
SINCRETISMO?
O
termo sincretismo foi usado inicialmente por Plutarco, no século 1, para
designar a união das cidades cretenses contra inimigos comuns (no grego syn, “união” + cretismo,
“cretenses”). Somente no século 16 a expressão passou a ser relacionada à
mistura religiosa.
Scott
Moreau, professor de religiões populares no Wheaton College, define sincretismo como uma substituição ou diluição
de elementos essenciais do evangelho. Seguindo o seu raciocínio, o conceito
pode ser ampliado para substituição ou diluição de elementos essenciais de uma
certa religião. Já David Hesselgrave entende sincretismo como uma modificação e adaptação de crenças e
práticas de sistemas opostos (ou diferentes) resultando em um novo sistema.
Neste caso o termo fica bem restrito, pois nem sempre surge um novo
sistema.
Para
fins de convenção, o termo sincretismo será empregado neste texto de forma mais
genérica, sendo conceituado como a
mistura de princípios religiosos diferentes ou opostos, com a aceitação de
todos como verdadeiros, em maior ou menor escala, independente desta mistura se
dar em nível de influência apenas ou de uma fusão. Desta perspectiva, é possível
perceber sincretismo desde o macro das mega-religiões até as suas
microdivisões, como no contexto cristão evangélico. Fica claro também que
sincretismo não é uma religião, mas sim uma
mistura religiosa, da mesma forma que miscigenação é uma mistura racial.
Apesar
do uso do termo neste sentido ser relativamente recente, a prática em si é
muito antiga. Já no Antigo Testamento encontramos vários exemplos, como o caso
dos povos que ocuparam Samaria, em 2 Reis 17.27-33. Cada povo levou para lá seu
respectivo deus. Um sacerdote israelita foi enviado para ensiná-los a “servir o deus
da terra” e o resultado foi uma religiosidade altamente
sincrética. “Adoravam
ao Senhor, mas também prestavam culto aos seus próprios deuses, conforme os
costumes das nações de onde haviam sido trazidos” (v.33).
No
Novo Testamento temos o exemplo clássico do gnosticismo, combatido por vários
autores bíblicos, que era um sistema religioso dualista, incorporando elementos
dos mistérios orientais, do judaísmo, do cristianismo e dos conceitos
filosófico-religiosos dos gregos.
NÍVEIS DE
SINCRETISMO
O
sincretismo se dá com o contato de dois ou mais sistemas religiosos, podendo
acontecer em vários níveis ou graus. Os quatro níveis a seguir destacados, são
apenas os principais.
1.
Em um primeiro nível, a antiga religião é
preservada, mas absorve influências de uma nova religiosidade. Este é o caso,
por exemplo, dos Krenak do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Avessos a tudo
que vem da sociedade externa, resistiram ferrenhamente ao processo de catequese
desenvolvido pelos capuchinhos desde o século 17, bem como, à influência
católica da sociedade envolvente ao longo dos anos.
Em
conversas sobre a sua religiosidade, eles são enfáticos em afirmar: “não somos católicos nem protestantes”.
Entretanto, é fácil perceber alguns traços do catolicismo na religiosidade
Krenak.
Na
dimensão do divino, os Krenak possuem três categorias principais de poderes
espirituais: Maréts – significa literalmente “velhos” e trata-se de seres espirituais que habitavam o céu
(taru), os grandes ordenadores dos fenômenos da natureza e protetores os índios
(burúm); Nanitiongs (ou Nandyóns) – espíritos encantados dos mortos, dignos de
veneração; e os Tokóns – espíritos da natureza, mas que também podem manter
contato com os xamãs.
Logo,
a despeito da influência católica durante séculos, os Krenak mantiveram suas
categorias de poderes espirituais, além de lugares sagrados e rituais. Porém,
incorporaram categorias católicas ao seu universo espiritual, como santos, a
Virgem Maria e a própria pessoa de Cristo. O Ser Supremo dos Krenak é o mesmo
Deus dos cristãos que, apesar de ausente no dia-a-dia, foi incorporado no
universo religioso indígena.
2.
Em um segundo nível, e possivelmente o mais comum, a
nova religião é aceita, mas interpretada pela ótica da antiga religiosidade. Este é o caso
dos Caxixó do centro-oeste mineiro. Subjugados pelos colonizadores no século
18, tornaram-se jagunços e posteriormente agregados de fazendas. Proibidos de
falar a língua e praticar seus rituais, aos poucos se tornaram católicos, mas
interpretam o catolicismo de forma bem peculiar.
Eles
usam a Bíblia, celebram missas no vilarejo e participam das programações
católicas no povoado mais próximo. Entretanto, preservaram em grande parte a
sua cosmovisão animista, praticando ainda antigos rituais de cura e invocação
de espíritos. Na dimensão do divino, buscam proteção em Jacy, entidade herdada
dos “Carijó”, que a identificava com
a lua. Temem a Angüera, também herdada dos Carijó, descrita como um ser
medonho, de rabo e língua branca. Crêem ainda nos Caboclos D’Água, seres que
vivem nas águas do Rio Pará.
Assim,
ao contrário dos Krenak que incorporaram categorias católicas ao seu universo
religioso, os Caxixó se tornaram católicos, mas incorporaram no catolicismo
categorias da sua antiga religiosidade.
3.
Em um terceiro nível, a nova religião é aceita,
porém a antiga é preservada sem que haja uma fusão. Hesselgrave
prefere classificar este caso como “multi-religião”,
citando como exemplo os casos do Japão e da China. Para ele, no Japão são
praticados o xintoísmo e budismo, com influências do confucionismo e taoísmo.
Já na China, essas mesmas religiões se manifestam em áreas específicas da vida.
O confucionismo em aspectos intelectuais e éticos; o budismo na filosofia e
arte; o taoísmo em aspectos místicos e idealistas.
Apesar
de não se fundirem, é inevitável a influência recíproca dessas religiões,
portanto, pode-se considerar este fenômeno como sincretismo.
4.
Em um quarto nível, a antiga religião se funde com
a(s) nova(s) religiosidade(s), formando um novo sistema religioso. Um caso típico
seria os Xacriabá do norte de Minas. Contatados pelos colonizadores ainda no
século 17, passaram por um intenso processo de miscigenação com negros,
escravos e retirantes baianos. Foram também catequizados pelos capuchinhos e o
resultado foi à fusão da sua antiga religiosidade com o candomblé
afro-brasileiro e com o catolicismo de tal forma que surgiu um novo sistema
religioso.
A
principal entidade Xacriabá é a onça-cabocla Yayá, protetora e orientadora do
povo. A segunda é São João dos Índios, que se trata de uma imagem católica
esculpida por um indígena e atribuída a São João. Entretanto, o conceito
Xacriabá daquela imagem tem pouco a ver com o São João católico, e sim com uma
entidade espiritual que protege o povo. O lugar mais sagrado é o terreiro, onde
praticam seus rituais. Para entrar ali, os participantes devem estar vestidos
de branco e descalços, aos moldes de muitos rituais afro-brasileiros.
Este
caso revela não apenas a influência de uma religião sobre outra, mas a fusão de
princípios religiosos ativos diferentes, resultando num terceiro ou quarto
elemento.
CAUSAS DO SINCRETISMO
Em
última análise, o sincretismo é fruto do vazio espiritual, do sentimento de que
algo está incompleto, ainda por vir. Mas em termos histórico-culturais, pode
surgir por várias causas, das quais serão apontadas aqui apenas as principais.
1.
Imposição – Em processos de conquista e dominação
política, é historicamente comum a imposição da religião dos dominadores como
parte do processo de subjugação. Assim aconteceu na época das conquista de
Alexandre, o Grande, quando a religiosidade e mitologia grega foram amplamente
difundidas. E o mesmo aconteceu no período das grandes expansões européias,
quando a religião dos Estados andava de mãos dadas com os colonizadores.
Sempre
que uma religião é imposta, o povo a assimila superficialmente, no nível das
formas, mas no nível dos significados a sua antiga religiosidade permanece
viva. A maioria dos indígenas brasileiros passou por este processo de
cristianização através da ação dos capuchinhos, jesuítas e salesianos. Tentando
livrar os indígenas do genocídio promovido pelo governo e militares, esses
religiosos faziam aldeamentos, onde reuniam várias tribos num processo
unificado de catequese. Proibiam a prática da religião tradicional e impunham o
catolicismo, ao mesmo tempo que proibiam o uso da língua materna e impunham o
português. O resultado foi um sincretismo religioso que até hoje influencia não
apenas o catolicismo, mas também o evangelicalismo popular.
2.
Intercâmbio religioso – Alguns
sistemas religiosos são resistentes ao sincretismo, enquanto outros são mais
abertos. Especialmente neste segundo caso, o simples contato com outras
práticas religiosas já é suficiente para causar misturas de princípios ativos.
As sociedades de cultura menos tradicional estão mais abertas a absorver o que
consideram de melhor nas outras religiões. É o caso dos seguimentos religiosos
considerados esotéricos.
Em
tempos de globalização, quando o pluralismo e relativismo pós-moderno imperam, cresce
a tendência à subjetividade religiosa, onde cada um pratica o que acha melhor.
Mas este intercâmbio não é privilégio da pós-modernidade, pois os romanos já
praticavam o intercâmbio de deuses, inclusive com povos por eles subjugados.
Este também era o principal problema dos Israelitas nos tempos do Antigo
Testamento, que com uma facilidade incrível se envolviam na adoração de deuses
dos povos vizinhos.
3.
Falhas na comunicação – Pensando mais
especificamente no trabalho missionário, as falhas na comunicação podem ser
apontadas como as principais causas de sincretismo. A falta de compreensão da
cultura e religião local por parte do missionário, resulta numa comunicação
truncada do evangelho. A exportação de formas culturais ao invés de princípios
bíblicos resulta num evangelho irrelevante para o povo. E uma igreja que surge
em situações assim, está apenas a um passo do sincretismo.
Outra
questão crítica é a contextualização. Há um longo debate acerca de sincretismo
e contextualização, como sendo coisas muito próximas. O missiólogo neozelandês
John Roxborogh faz um interessante questionamento: “se contextualização é apenas um bom sincretismo, então sincretismo é
apenas uma contextualização ruim?”. E Paul Hiebert faz uma excelente
exposição sobre essa questão quanto discorre sobre formas de lidar com o
“velho” (tradições, costumes, religião). Para Hiebert, quando o “velho” é
simplesmente negado, a contextualização é rejeitada. Isto gera um vácuo
cultural que acaba sendo preenchido pela cultura do missionário, resultando em
igrejas culturalmente alienadas, imaturas na fé e sincretistas em potencial.
Quando o “velho” é simplesmente aceito, acontece uma contextualização acrítica,
e isto resulta em sincretismo no grau mais complexo possível.
LIDANDO COM POVOS SINCRETISTAS
Como evangelizar
um povo sincretista, sem que o evangelho se torne apenas mais um elemento
religioso? Ou como evitar que o evangelho seja reinterpretado a partir da
antiga religiosidade? Não existe resposta simples e não se pode fechar a
questão. Em última análise, sem sabedoria do alto e discernimento de Deus é vã
qualquer tentativa, mas algumas medidas podem contribuir para o desafio em
pauta.
1.
Análise fenomenológica – Os estudos de
fenomenologia da religião aplicados ao trabalho missionário são relativamente
novos no Brasil e por isto ainda não muito evidenciados. No processo de análise
de qualquer povo, focaliza-se atenção em três áreas principais: língua,
cultura e religião. Na prática são áreas inseparáveis, mas o
pesquisador as distingue para fins de análise apenas. Precisa-se então de
métodos científicos que sirvam de ferramentas adequadas para a análise. Assim,
para o estudo da língua lança-se mão da linguística antropológica; para estudo
da cultura, faze-se uso da antropologia cultural; e a ciência adequada para o
estudo da religião, seria a fenomenologia da religião. Logo, a fenomenologia é
para a religião, o que a linguística é para a língua e a antropologia para a
cultura.
Infelizmente,
por falta de ênfase no estudo fenomenológico, via de regra tem-se lançado mão
da antropologia cultural para o estudo da religião, o que tem dado bons
resultados, mas poderiam ser melhores ainda se os recursos da fenomenologia
fossem mais explorados.
Com
a análise fenomenológica, podem-se levantar de forma bem mais segura as
diferentes fontes religiosas presentes na religiosidade local. O que aparece
são apenas formas, mas a análise não pode se limitar apenas a elas. É preciso
descer ao nível dos significados e descobrir também qual a função social de
cada fenômeno religioso. É simplismo concluir que os Xacriabá são católicos
pelo simples fato de adorarem a imagem “católica”
de São João dos Índios. A análise fenomenológica revelará o que aquela imagem
realmente significa para eles.
Compreender
quais são as várias camadas da religião de um povo é de fundamental importância
para uma comunicação relevante do evangelho.
2.
Teologias de respostas – Esta questão
está diretamente ligada ao ponto anterior e foi levantada pela missióloga
norte-americana, que por décadas trabalhou no Brasil, Frances Popovich. Para
ela, uma abordagem missionária relevante precisa apresentar respostas bíblicas
à cultura do povo. Com isto, ela não está sugerindo que os povos não alcançados
vivam na dúvida, cheios de perguntas sem respostas.
“Perguntas” são os aspectos
específicos da cultura que precisam ser bem trabalhados para evitar o
sincretismo, enquanto “respostas” são
as elaborações bíblico-teológicas que irão de encontro a estas questões
culturais específicas. A fenomenologia acha as “perguntas” e a teologia bíblica dá as “respostas”.
Paul
Hiebert também aborda esta questão ao discorrer sobre contextualização. A sua
proposta é exatamente a elaboração de respostas bíblicas para questões
específicas, o que ele chama de “contextualização
crítica”. O missionário deve incentivar os convertidos a fazerem uma
análise crítica das suas antigas práticas, expor princípios bíblicos que tratem
da questão e deixar a própria igreja achar as soluções.
Para
ele, “os novos cristãos podem voltar-se
para as religiões populares tradicionais se não lhes forem oferecidas respostas
cristãs para os seus problemas diários”. Por exemplo, a igreja que nasce em
uma cultura que cultua ancestrais, precisará de uma teologia bíblica sobre
espíritos bem específica. Do contrário, os cristãos continuarão cultuando
ancestrais, inclusive achando “bases
bíblicas” para isto. Ou seja, se a teologia bíblica não der as respostas, a
cultura e religião darão, e aí acontecerá o sincretismo.
Vale
mencionar que, o principal problema encontrado hoje nesta área é em igrejas já
plantadas, que na sua segunda ou terceira geração apresenta traços sincréticos.
Nestes casos, a proposta missiológica tem sido exatamente
o ensino bíblico com viabilização teológica da liderança local,
a partir do desenvolvimento de teologias específicas.
3.
Princípio do rompimento – Este princípio
é uma sugestão de Alan Tippet e certamente é de grande aplicabilidade em
contextos sincretistas. Segundo ele, em grupos assim, faz-se necessário um ato
de rompimento com a antiga religiosidade, ou “ritual de separação”, que sirva como recordação de que aquelas
antigas crenças e práticas ficaram para traz. É o que aconteceu em Atos 19.19,
com alguns convertidos de Éfeso: “Grande número
dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram
publicamente”.
Alguns
cuidados precisam ser tomados para evitar extremismos. É preciso cuidar para
que o rompimento não se torne uma alienação cultural. O convertido não deve
romper com toda a sua cultura, muito menos com o seu povo, mas sim com as
antigas práticas religiosas contrárias a princípios bíblicos. Outro cuidado a
ser tomado é que este rompimento não deve ser imposto ou mesmo proposto pelo
missionário. Deve acontecer por iniciativa dos próprios convertidos. O
importante é que haja um marco que lembre a mudança de vida. O batismo, por
exemplo, pode ser um momento ideal para a prática deste princípio.
Portanto,
frente à desafiadora realidade sincretista que permeia tantas religiões, o
missionário deve estar sempre atento a esta questão. As possibilidades de
surgimento de igrejas sincretistas são grandes e por isto medidas devem ser
tomadas para evitar tal fenômeno. Pesquisas mais abrangentes sobre sincretismo
seriam de grande contribuição para o crescente contingente missionário. Temas
como este, deveriam estar presentes em todos os currículos de formação
missionária, especialmente vinculados aos estudos da fenomenologia da religião.
Em
Cristo
Pr. Capelão
Miss. Edmundo Mendes Silva
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